Sabe gente, hoje e vou contar mais uma
aventura que tive com a Joana e com o Paulinho. Sempre que vou atrás das
aventuras do Paulinho, acontece alguma coisa que eu acabo me dando mal. Vou
contar tudo direitinho pra vocês.
Eu fui com a Joana e o Paulinho na casa da vó
deles, a Dona Gigi, chegando lá. Todos nós corremos lá para o quintal que tem
atrás da casa da avó da Joana e do Paulinho. Lá é cheio de árvores! Tem pé de
goiaba, tem pé de carambola, pé de pitanga, tem até um pé de manga bem grande.
No fundo do quintal, ainda tem um galinheiro.
Pois, bem, foi justamente neste galinheiro
que tudo aconteceu. Não foi bem dentro, foi e não foi, mas foi com os bichos
que estavam no galinheiro.
- Joana! Helena! Chama aquele galo lá!
Paulinho queria que a gente ficasse
provocando o galo que tem no galinheiro, para que ele pudesse entrar dentro do
galinheiro. Ele disse que fazia parte da experiência que ele ia nos ensinar.
O galo era muito bravo, era só a gente
colocar as mãos na grade do galinheiro, que ele vinha todo bravo tentar bicar
os nossos dedos que estavam pendurados nas grades do galinheiro.
De tanto que a gente ficou provocando o galo,
acho que ele acabou cansando, pois deixou a gente, subiu no poleiro do galinheiro
e fechou os olhos. Acho até que ele dormiu! É claro, devia estar com sono
mesmo, acorda todo dia muito cedo só pra cantar pra acordar as pessoas! Não é
mesmo?
Então, voltando a nossa aventura. O Paulinho
aproveitou que o galo subiu no poleiro e fechou os olhos e entrou bem
devagarinho no galinheiro e pegou um pintinho, todo amarelinho. Mas com a
gritaria que o pintinho fez, o galo pulou do poleiro e saiu correndo atrás do
Paulinho, que escapou por pouco.
- Ufa! Quase que o galo me pega!
- É mesmo, Paulinho!
- Queria ver se ele te bicasse!
- Mas não me bicou! Agora, vem. Vou mostrar
pra vocês.
Com o pintinho em uma mão, o Paulinho foi,
pegou um balde vazio, encheu de água e pegou um vidro de tinta do bolso do
short e começou a explicar a experiência:
- Joana, Helena, presta atenção! Aprendi essa
experiência na aula de ciência. Achei bem legal. É só a gente misturar a tinta
desse potinho com a água e depois mergulhar o pintinho dentro do balde que as
penas dele vão mudar de cor.
- Mas você aprendeu isso na escola?
- Com pintinho?
- Claro que não! Na escola a professora fez a
experiência com uma flor branca. A gente cortou o caule da flor e mergulhou no
pote, a flor que era branca, mudou de cor, então, eu pensei: Será que dá certo
com o pintinho?
Mas eu não podia deixar que o Paulinho
fizesse aquela maldade com o pintinho. Nem a Joana!
- Se vocês não quiserem, eu faço sozinho!
O Paulinho começou a misturar a tinta com a
água, mas quando ele ia colocar o pintinho dentro do balde, eu pisquei pra
Joana, que deu um chute no balde que virou e derrubou a tinta toda em cima do
chinelo dele, com isso, ele soltou o pintinho, então eu peguei o pintinho e
corri pra dentro do galinheiro.
Foi só depois que entrei no galinheiro, que
eu me lembrei do galo. Quando tentei sair, o galo já estava na porta do
galinheiro.
- Me ajuda, Joana!
Só que o Paulinho, de raiva da gente, segurou
a Joana e não deixou ela me ajudar. Corri, corri para o galo não me pegar, mas
acabei tropeçando numa pedra e cai no chão. Foi aí que o galo me pegou de me encheu
de bicadas. Se não fosse a mãe da Joana me ajudar, acho que estava até agora
levando bicadas daquele galo.
Mas a culpa é minha mesmo, eu sempre acabo me
dando mal quando o Paulinho inventa alguma aventura. Já falei com a Joana, que
não vou mais brincar com o Paulinho, não vou!
- Você sempre di isso, Helena!
- Mas agora é pra valer.
E não é que o Paulinho não desiste.
- Helena, que tal a gente procurar bichinhos
dentro das goiabas?
E eu, que estava chorando de tanta bicada que
levei, olhei para a Joana e caímos na gargalhada. E, depois, é claro, fomos
ajudar o Paulinho a procurar bichinhos dentro das goiabas.
Mas, depois eu conto que fim teve essa nossa
aventura com as goiabas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário